"Meus queridos amigos,
Escrevo a convidar-vos para um espectáculo muito especial.
A viver nesta doideira de ser uma música cigana, entre Nova Iorque, o Brasil e a bela Lisboa, finalmente vou poder partilhar convosco a música que escrevi ao longo de 6 meses, a partir de uma casita do Harlem, a pensar em noites de B.Leza, morabeza, Lisboa e as suas belas curvas, e o Nordeste Brasileiro, que se tornou a minha terceira casa. O Verão passado redescobri uns amigos do Hot, e de um espectáculo do Aué no B.Leza nasceu a Catarina do Aué na minha mente.
As músicas são fruto de muito amor às nossas tradições várias, e da paixão de cantar e tocar tambor.
E estou desejosa de partilhá-las (finalmente!!) com vocês! O cenário é: Hoquey Bar (mesmo em frente ao Palácio da Vila, Sintra)
6a feira, 24 de Agosto, das 21h as 23h - dado o microclima sintrense ser esperado aparecer, convém trazer uns casaquitos apropriados, que o show é ao ar livre!
Um grande beijo, abraços, e até lá!
Catarina Racha"
olhos dentro. olhos fora.
alma dentro. coração limpo.
na calmia morna da noite, os amigos.
os sorrisos. os risos de tudo e nada. rir como há tanto tempo não.
a cumplicidade.
a rasgar solto o timbre da noite tanta de lua, a voz belíssima, terna, da catarina, cheia do volume que molda a alma mareada.
as palavras desenhadas na primeira partilha, tornam-se espirais na generosidade dessa dádiva.
olhos para dentro de um sorriso.
onde se recolhe o mel e a interrogação.
e o tanto bem que sabe.
obrigada amigos.
e (porque a qualidade destas imagens - não havia luz, desta captação de som que é o que se vê mas não se ouve como merecido) mais um cheirinho da catarina, noutro contexto, noutro lugar, com outras gentes, com a mesma força.
...
e já agora afirmar de espanto, a partilha não tem preço!
quem me explica...?...
"Taxa de Consumo para se partilhar um Prato Principal 2,00"!!!
e um céu cheio de flores dentro para ti, catarina.
25 de agosto de 2007
23 de agosto de 2007
freedom. now.
...
porque nós somos.
mas alguns não.
They throwed him in jail
And they kept him there
Hoping soon he'd die
That his body and spirit would waste away
And soon after that his mind
But every day is born a fool
One who thinks that he can rule
One who says tomorrow's mine
One who wakes one day to find
The prison doors open the shackles broken
And chaos in the street
Everybody sing we're free free free free
Everybody sing we're free free free free
Everybody sing we're free free free free
They throwed him in jail
And they kept him there
Hoping his memory'd die
That the people forget how he once led
And fought for justice in their lives
But every day is born a man
Who hates what he can't understand
Who thinks the answer is to kill
Who thinks his actions are god's will
And he thinks he's free free free free
Yes he thinks he's free free free free
He thinks he's free free free free
Soon must come the day
When the righteous have their way
Unjustly tried are free
And people live in peace I say
Give the man release
Go on and set your conscience free
Right the wrongs you made
Even a fool can have his day
Let us all be free free free free
Let us all be free free free free
Let us all be free free free free
Free our bodies free our minds
Free our hearts
Freedom for everyone
And freedom now
Freedom now
Freedom now
Freedom now
Let us all be free free free free
Let us all be free free free free
Let us all be free free free free
(tracy chapman)
...
"and i dedicate it to everyone involved, amesty international, everyone here, (...)activists from around the world - God bless you each. take care"
Alanis Morissette
...
care. take care.
porque a tua assinatura é importante.
http://www.amnistia-internacional.pt
17 de agosto de 2007
olha para mim
Escolhemos sem perder o medo.
Escolhemos com uma mão cheia.
A outra vazia ainda do por vir.
Com os olhos brilhantes da margem que fica.
Escolhemos a viagem.
A mão vazia recolhe o sal que escorre.
Cola-o ao coração para que seja sempre limpo.
Sacode-se o tempo dos ombros, a já saudade que teima em fazer-nos sorrir, levanta-se o passo, murmura-se asa e o medo ficou já no chão…
...
e diz-se um ‘até já…’ baixinho.
(à teresa, pelo tanto que aprendo, de generosidade, de grandiosidade humana, pelo colo. à salete, pela cumplicidade, pela partilha, pela amizade. aos meus tantos meninos de aprender pelo que tanto me ensinaram e souberam receber, por me deixarem ser testemunha de um crescer tão bonito. à reut, à andreia, pelo profissionalismo, pela persistência, com os meus outros meninos, por me terem aberto a porta para além dos livros, ao autismo, ao síndrome de down. ao vasco, ao gonçalo, estes ‘meus’ meninos que me ensinaram a importância da existência, da luta, da não desistência, do estar em verdade, em generosidade, no aqui e no agora.)
...
sempre.
(montagem: patrícia pina)
(música: 'scorn not his simplicity' letra de Phil Colter, escrita para o filho, portador de Síndrome de Down, na voz de Sinèad O'Connor)
(ilustrações de meninos autistas, imagens retiradas da net de diversos sites relacionados com as patologias específicas)
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