22 de fevereiro de 2007

fecho os olhos, vermelho fora até ao longe



no vôo sedento em que das asas se quebra o sangue.
se estanca o ar.
da semente que estala por dentro e
rompe em árvore fora.
raíz.
ramo.
sulco.
corpo orvalho.
tronco.
água imensa.

e tudo vermelho ao tingir das mãos...

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